Como a qualidade colabora na Acreditação ONA

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Essa é a minha primeira vez escrevendo um artigo para o Blog da Qualidade Para a Saúde. Sempre achei interessante como os artigos daqui trazem uma leveza ao mesmo tempo em que nutrem o leitor com informações extremamente importantes. Tudo isso vai do laço que o autor cria com você (isso mesmo, você, meu caro leitor!) e para que a gente consiga criar um laço rápido, vou apresentar um pouco do contexto que me fez chegar até aqui.

Formar em engenharia aguça nosso olhar e nosso lado mais objetivo, sendo de Engenharia de Produção então, esse olhar tende a voltar-se a processos de forma também sistemática e objetiva.

Vira e mexe quando falamos em processos abordamos sempre o viés da qualidade que eles proporcionam. Com esse viés fabril, essa qualidade se traduz facilmente em normas, a ISO 9001 é a mais comum delas.

Em uma de minhas experiências profissionais tive o prazer de levar essa visão processual para o segmento da saúde. Diante desse meu histórico com as normas ISO, mais especificamente a ISO 9001, busquei por um tempo qual seria o instrumento de referência que pudesse trazer esse olhar específico na área da saúde e me encontrei no processo de acreditação!

Mas o que seria esse processo de acreditação?

De forma simples, em um comparativo bem a grosso modo, acreditação é a “ISO da saúde”… Ou seja, existem instrumentos que norteiam empresas do segmento com boas práticas para que a qualidade transpareça em seu serviço. Especificando melhor tudo isso, a acreditação vai um pouco além, quando por exemplo na ONA temos separações em níveis que ao serem alcançados irão promover a segurança do paciente (nível I), a relação entre processos para a gestão integrada (nível II) e a excelência em gestão (nível III). Caso queiram entender um pouco melhor essa diferença deem uma olhada no artigo “Entenda a diferença entre certificação e acreditação” 

 

Mas afinal, qual a relação entre a qualidade e a acreditação?

Assim como na certificação, a acreditação é (ou deveria ser…) uma consequência do ato de desempenhar o melhor naquilo em que a empresa se propõe. Na verdade, não só a empresa, mas todo o ecossistema que o envolve (pessoas, fornecedores, materiais, serviços… tudo!).

O trabalho, ou a busca pela acreditação, com foco apenas no “selo/certificado” distorce o real propósito que é demonstrar que: possuo o selo porque desempenho, e não desempenho para receber o selo. O objetivo tem que ser genuíno, é por isso também que este é um processo voluntário.

A preocupação com a saúde, com o paciente/cliente, precisa ser a essência do porquê você trabalha. Uma vez estando seguro, seu próximo foco precisa ser sua equipe, sua visão interna, para que todos estejam motivados executando os processos de forma fluida, sem desperdícios. O resultado final de uma gestão integrada, de processos bem conectados é tornar o “trabalho” fácil, tranquilo, com as evidências necessárias à sua execução. E para que todos estejam realmente satisfeitos, precisamos observar também pela ótica do dono, do acionista, do diretor… A gestão precisa estar ao nível da sua entrega, de sua equipe, alcançando assim um patamar de excelência para que a qualidade não fique apenas no “subjetivo”. Para que ela seja mensurável, os resultados precisam ser visíveis possibilitando a melhoria contínua. Esse processo faz com que o cliente fique cada vez mais satisfeito e dessa forma mantemos o ciclo bem nutrido e rodando com tranquilidade. 

Entende que a qualidade é a base, na verdade, de toda acreditação? Ela é a essência pela qual o recebimento do selo se torna possível…

Traduzindo tudo em linguagem objetiva, afinal estamos citando a partir do olhar de uma engenheira, se faz necessárias ferramentas que possibilitem esse controle. Dependendo do porte empresarial e da complexidade de seu serviço, soluções automatizadas agilizam essa cultura de qualidade possibilitando que você, enquanto líder ou participante desse processo, foque em questões comportamentais, ambientais, ou seja, foquem na gestão de pessoas. Para tal, o embasamento técnico, a ferramenta (seja ele uma planilha ou um sistema automatizado) precisa “rodar” facilmente, precisa servir de aditivo para impulsionar o serviço que você já faz.

A título de exemplo posso citar o Qualiex como sistema automatizado que vai viabilizar a segurança técnica com toda tranquilidade. Por meio de módulos como o Docs, Indicators e o Audit, (entendendo que esses sejam essenciais para servir de base à implementação), a busca pela cultura da qualidade se torna possível.

Espero que tenha conseguido fazer você refletir e criar essa consciência que é o primeiro passo para um processo de implantação, que vai muito além de ser apenas um selo… E para fecharmos essa nossa primeira conversa, te convido a compartilhar também: E você? Entende que a acreditação é consequência de uma empresa que já pratica a qualidade em seus serviços?

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Revisado em: 27/04/2022.

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