Os desafios na construção do planejamento estratégico na área da saúde em um ano pós pandemia

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Segundo John L. Beckley, “A maioria das pessoas não planeja fracassar, fracassa por  não planejar”. O planejamento, dessa forma, não se baseia somente na organização ou programação, ele deve ser feito dentro de uma visão estratégica, na qual as empresas devem avaliar suas capacidades e competências, além das oportunidades e ameaças presentes no ambiente de negócio.  Por isso, hoje decidi falar um pouco sobre os desafios da construção de um planejamento estratégico na área da saúde em um ano após uma pandemia.

Diante de um mundo globalizado com mudanças tão rápidas, as instituições não apenas devem elaborar efetivamente o seu planejamento estratégico, mas também realizar a sua gestão por meio de revisões periódicas e alinhamento das suas diretrizes diante do contexto mundial. 

Assim, com o advento da pandemia da COVID-19, muitas mudanças comportamentais,  tecnológicas e econômicas vêm sendo impostas de forma rápida ao mercado. Mas o problema é: Estamos preparados para estas mudanças? 

Algumas delas teremos que levar em consideração principalmente na área da saúde, tais como: 

  • A transformação digital como o uso da telemedicina: Será que as instituições de  saúde, os profissionais e seus conselhos de classe estão aptos para este novo cenário? Como utilizar essa ferramenta tecnológica sem afetar a qualidade assistencial? 
  • A área da saúde privada irá sofrer um impacto nas suas receitas,  principalmente devido um grande número de pessoas terem perdido seus planos de saúde. Diante disto, mais do que nunca se faz necessário a prática de um sistema de saúde mais sustentável, evitando desperdícios para mitigar os seus custos. Dessa maneira, será que os custos estão apenas nas pessoas ou temos muitos fluxos implementados que não estão agregando valor? 
  • Será que não devemos reavaliar pagamentos junto a terceiros baseado na entrega dos seus resultados e não por hora de trabalho? 
  • A pandemia fez, mais do que nunca, com que as pessoas que apresentam comorbidades repensem seus estilos de vida. Com isso, será que não teremos que rever o  perfil epidemiológico das instituições e os serviços que são oferecidos? 

À vista das mudanças citadas, à alta complexidade e aos custos, a área da  saúde terá desafios significativos no novo mercado pós-pandemia. É necessário um olhar mais crítico na gestão do planejamento estratégico das instituições de saúde a fim de que os processos sejam vistos de forma horizontal, as pessoas como ferramentas que devem ser desenvolvidas e capacitadas constantemente, a tecnologia como uma grande aliada e o valor do cliente como um guia a ser perseguido todos os dias. 

Logo, como cita Peter Drucker, “A melhor maneira de prevenir o futuro é cria-lo”. As  instituições de saúde que estiverem realizando a gestão do seu planejamento estratégico levando em consideração algumas características como o contexto global,  foco participativo, aprendizado, sustentabilidade e alinhamento estratégico terão maior possibilidade de se manterem e crescerem neste novo cenário. 

Para concluir, como sugestão, trago algumas ferramentas e metodologias como Lean Six Sigma na análise dos desperdícios e variabilidade dos processos institucionais, o  SCRUM como método ágil no desenvolvimento de projetos, Balanced Scorecard na  construção e desdobramento do planejamento estratégico, SWOT para análise do  mercado interno e externo, e o PDCA para avaliar e implementar as melhorias  contínuas. 

Pense: desistir nunca, pois para tudo na vida existe um método e ferramenta para nos ajudar e o mais importante é sabermos usá-las, termos disciplina, determinação e nunca desistir.

Revisado em:  20/04/2022.

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